
Foram longas jornadas de trabalho, muitas noites roubadas ao estudo e ao descanso, muitos escolhos a vencer, navegações infindáveis sem terra à vista, só, ao longe, o sonho e o horizonte. Por isso, para terminar, de Pessoa para os marinheiros desta intensa navegação, palavras que se ajustam:
«…
O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —
Os beijos merecidos da Verdade.»
(F. Pessoa, Horizonte)
É mais do que justo enaltecer também o decisivo apoio de professores, de assistentes operacionais, da Kris Castelhano e do Nelson Cadete, de antigos alunos (a destacar na música, Gonçalo Cantadeiro, no teatro, Gabriel Castelhano e na claque Gonçalo Almeida) de encarregados de educação, da Câmara Municipal de Mira, da Junta de Freguesia de Mira, da Junta de Freguesia do Seixo, da Associação Cultural e Recreativa do Seixo, da Associação de Pais Encarregados de Educação, do Lagonense, da Fresmúsica, dos Caretos da Lagoa, da Associação Sócio Cultural da Valeirinha, do Centro Paroquial de Ilhavo, dos Bombeiros de Águeda e da Junta de Freguesia de Febres.