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No âmbito da gestão entre a vila de Mira e a cidade de Differdange, no Luxemburgo, desenvolveu-se um acervo entre alunos e professores do Agrupamento de Escolas de Mira e o Lycée Mathias Adam. Os nossos congêneres foram adquiridos no agrupamento e na nossa vila entre 8 e 12 de maio. O grupo português passou para Differdange de 19 a 24 de junho.

Ao longo do ano letivo, foram feitos contactos entre as duas escolas envolvidas, com vista à elaboração do projeto (objetivos, critérios de seleção dos alunos, dinamizadores, entre outros) e planificação de atividades diversas a dinamizar, no sentido de proporcionar o contacto com diferentes contextos linguísticos, sociais, económicos, religiosos, numa lógica de valorização da comunicação, heterogeneidade e da diferença.

Cá e lá, foram dias intensos que contaram, num primeiro momento em Mira, com jogos de interação, os quais serviram de apresentação e conhecimento entre os participantes. Ao longo desses dias, numa e noutra mobilidade, visitaram-se as localidades, como Câmaras Municipais, onde os grupos foram oficialmente recebidos pelos presidentes e/ou representantes, e outras instituições municipais; realizaram-se atividades no âmbito das comemorações do “Dia da Europa” e do “Dia Nacional do Luxemburgo”; participou-se em workshops (criação de um “diário de intercâmbio/memórias” e confeção de produtos gastronómicos típicos de cada país); lançaram-se desafios com atividades lúdicas (batismo de surf, passeio de bicicleta, escalada, arvorismo, trilhas …); realizaram-se visitas culturais guiadas a museus e monumentos emblemáticos e universidades; assistiu-se a concertos privados, dois dos quais, que em jeito de despedida, tanto os Ursos das Gaitas como o famoso artista luso-italiano Chaild , a todos deslumbraram.

Todo este projeto foi concretizado graças ao Núcleo de Erasmus+, eTwinning e Intercâmbios , ao Clube Europeu , à Biblioteca Escolar , a um grupo fantástico de professores do Lycée Mathias Adam e à sua Diretora, aos encarregados de educação, a particulares (Moinhos d´Areia) e à necessidade de colaboração dos dois Municípios envolvidos, quer logística, quer financeiramente.

Cá e lá, as conexões e interações, entre miúdos e graúdos, foram imediatas. Fizeram-se amizades para a vida; partilharam-se vivências profissionais e não só; trocaram-se flores e emoções…

Todos, alunos e professores, saíram mais ricos!

A “Escola” só faz sentido se também puder proporcionar experiências que acumulem na memória de todos e que sirvam de semente para novas aventuras, descobertas e aprendizagens.

Isabel Neves & Rosa Petronilho